domingo, 4 de dezembro de 2011

Imitadores de Cristo

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave” (Efésios 5.1,2)

O desejo maior de Deus é que seus filhos se amem, sejam, misericordiosos e caridosos uns com os outros. Não apenas com nossos familiares,amigos e colegas, mas também aqueles a qual muitas vezes nem notamos sua presença. A nossa misericórdia maior tem que ser com aqueles que são descriminados, desprezados, e excluídos da sociedade.
Não podemos jamais achar que estes nossos irmãos, não são dignos de compaixão. A misericórdia de Deus vem para todos. Deus não vem lavar os que estão limpos, curar os que estão sarados. Pois eles são os que mais necessitam de consolação. E como cristãos e batizados, temos todos a missão de Evangelizar. Evangelizar é anunciar o Reino de Deus, propagar a misericórdia do Senhor, demonstrar o Amor de Deus para com todos, sem excessão, com nossas atitudes, com a nossa vida.
Como humanos, é normal pensarmos que não somos responsáveis pelos erros dos outros. Realmente não somos. Mas a conversão deles sim. A nossa missão é Evangelizar, e não existe outra forma, senão esta, acolher os pequenos.
Devemos escancarar as portas do nosso coração, para que a Luz de Deus possa brilhar em nós. A musica do Pe. Zezinho nos diz muito bem:
Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz

Quer ser feliz??? Quer paz? Pois então Ame, sonhe, pense, viva. sinta, sorria como Jesus.
Deixe que as pessoas vejam em você, aquilo que vemos em Deus. Seja instrumento para que a graça de Deus alcance os corações dos pequeninos.
Quem ama não espera recompensa, ama pelo simples dom de amar e por ser filho do Amor.
Que possamos verdadeiramente nos abrirmos a este Amor.
Seja Luz!!

Priciana Sampaio
Coordenadora do Grupo de Oração Aleluia

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Vamos recristianizar o Natal!


É Natal! Época de festas. Que maravilha! É o momento de montarmos a árvore e o presépio.

Tempo de comércio movimentado e aberto até mais tarde. É preciso pensar nos presentes e ir às compras: vamos comprar brinquedos, comprar roupas novas, sapatos novos (que bom que tem décimo terceiro!!!).

É Natal! Época de comidas típicas! A televisão vai começar aquela maratona das mesmas matérias: que roupa vestir, que maquiagem fazer, o que preparar para a ceia, e depois vai nos ensinar como perder os quilos extras adquiridos nos dias de fartura, vai dar dicas de como curar a ressaca... Tudo tão apropriado...

SERÁ???

Olhemos bem à nossa volta. Por que a festa que deveria ser sinônimo de simplicidade, singeleza, transformou-se neste festival de consumismo? Por que tanto estresse? Por que tanta correria? Por que tanto nervosismo?
E o mundo fica vermelho e branco. Basta dar um passo e damos de cara com o Papai Noel: nas vitrines, nos supermercados, nas farmácias, nos postos de gasolina. Por todos os cantos lá está o “bom velhinho”. O grande personagem da festa. O quê? O grande personagem da festa? Mas que heresia!

Sim, uma grande heresia que infelizmente vem sendo propagada cada vez mais.
Está certo o Natal se transformar numa data tão comercial e o Papai Noel ser o grande destaque?
E JESUS? Que lugar Ele tem em seu próprio aniversário? Seria mais um personagem para decorar o presépio? É nisso que se transformou o nosso Natal? O que está acontecendo conosco? Por que deixamos as coisas chegarem a este ponto?

Que lastimável! Uma festa Santa, ser marcada desta forma pelo consumismo, bebedeiras, mortes no trânsito. Festa marcada pelo estresse, cansaço, esgotamento total. E o pior de tudo: lamentavelmente, é preciso dizer que isso ocorre em muitos lares cristãos, de católicos que frequentam a missa todo domingo.

Temos que mudar isso! Temos que recristianizar o Natal!
Temos que recristianizar a cultura. Viver a Cultura de Pentecostes, na qual o centro é Jesus Cristo, Senhor, Salvador que nos foi dado numa simples manjedoura. Pobre do nascimento à morte. Manso e humilde! Sendo Deus não quis se valer de sua condição.

Não é justo, não é certo que o Seu nascimento tenha perdido o verdadeiro significado. Nossas consciências não podem estar tão anestesiadas. Temos que reagir!

Claro, não vamos conseguir convencer o mundo neste Natal. Mudar um cultura leva um certo tempo. Mas que tal começar por nossas casas, nossas famílias? Que tal fazer da noite de Natal uma verdadeira festa cristã? Que tal falarmos francamente sobre isso em nossos Grupos de Oração e propormos a mudança?

Temos que ensinar a nossas crianças o valor verdadeiro desta festa. Que ótima oportunidade de evangelizarmos nossos pequenos (e também os adultos).
Jesus tem que ser o centro de tudo em nossas vidas, e tem que ser o centro desta época do ano. Vamos recristianizar o Natal!

Vamos fazer um grande louvor ao Pai porque há dois mil anos Ele nos enviou seu Filho amado, para que tivéssemos vida. Ele nos deu o maior presente que poderíamos receber. Deu-nos, por meio de Jesus Cristo, acesso irrestrito ao seu Trono, nos resgatando da morte eterna.

Vamos fazer de nossas ceias uma festa cristã. Celebrar o nascimento do nosso Senhor. Vamos fazer programações de Natal em nossos Grupos. Vamos convidar o bairro inteiro. Vamos partilhar mais. Ajudar os irmãos necessitados, mas não apenas doando alimentos e sim falando do Senhor do Natal, porque eles não têm fome apenas de pão. Vamos recristianizar o Natal!

Que isso inquiete em nossos corações... Inquietação santa, necessária!

Que o Espírito Santo nos conduza a vivermos um Santo Natal, honrando e glorificando o Filho Amado do Pai. Nosso Senhor e Salvador que desceu do céu para nos tirar do poder da Morte. A Ele, Jesus, o Senhor, toda honra, toda glória, todo louvor! Amém!

Lúcia Volcan Zolin
Coordenadora Nacional da Comissão e do Ministério de Comunicação

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

"O Santo da Juventude Moderna" - Beato Pier Giorgio Frassati

“A fé que recebi no Batismo me sugere com voz segura: por você mesmo não faria nada, porém, se você tiver Deus como centro de todas as tuas ações, então sim, chegarás até o fim”.
(à I. Bonini, 15.I.1925)

Ele amou os pobres e humilhados; ele dedicou a sua vida a fazer-lhes bem. Ele os procurou nos cantos mais distantes da cidade, passando por escuros e tortuosos caminhos, foi para dentro da obscuridade e da miserabilidade dos atos alheios, trazendo consigo o pão que restaurava seus corpos e a palavra que confortava as suas almas. Tudo partindo de seu bolso e de seu coração foi destinado aos outros. Ele nasceu para os outros e não para si próprio. Ele foi de fato, um verdadeiro cristão.
“Eis aqui como aparecia o homem das oito Bem-aventuranças, que leva consigo a graça do Evangelho, da Boa Nova, da alegria da salvação que Cristo nos oferece”.
João Paulo II – Cracóvia, 27.III.1977

“Ele proclama, com seu exemplo, que vale a pena sacrificar tudo para servir ao Senhor. Testemunha que a santidade é possível para todos e que só a revolução da caridade pode incendiar no coração dos homens a esperança de um futuro melhor”.
João Paulo II – Roma, 20.V.1990

Os que pensam que os santos são pessoas tímidas e solitárias, que depreciam esta vida só pensando na outra, ficarão surpreendidos diante da figura do beato Pier Giorgio Frassati.

Verdadeiro brincalhão, apelidado de “Robespierre” por seus amigos, com quem formou a associação denominada “I tipi loschi” – os tipos arruaceiros. Frassati foi um amigo dos pobres e via neles o Cristo. São especialmente os jovens, que em sua busca por um modelo, encontram alguém com quem se identificar, já que Pier Giorgio fez de sua curta vida uma “aventura maravilhosa”.

Pier Giorgio Frassati nasceu em Turim, Itália, em 6 de abril de 1901. Sua mãe, Adelaide Ametis era pintora. Seu pai Alfredo, agnóstico, foi fundador e diretor do jornal liberal “La Stampa”. Homem influente entre os políticos italianos, desempenhou também os cargos de Senador e Embaixador da Itália na Alemanha.

Os pobres e os sofrimentos eram seus donos e ele foi para eles um verdadeiro servo, vivendo essa ocupação como um privilégio. Em Pier Giorgio, a caridade não consistia só em entregar algo para os demais, mas antes, em se entregar a si mesmo por inteiro. Essa caridade se sustentava diariamente com Jesus Cristo Eucaristia, com a freqüente adoração noturna, com a meditação do hino da caridade de São Paulo e com as ardentes palavras de Santa Catarina. Às vezes, sacrificava suas férias na casa de verão da família Frassati, no vilarejo de Pollone, já que “Se todos saem de Turim, quem vai se encarregar dos pobres?”.
Seu funeral foi um triunfo, as ruas da cidade se encheram de gente que chorava sem consolo e que sua família não conhecia: eram os pobres e necessitados que ele havia atendido sem desanimo durante sete anos; muitos deles ficaram surpreendidos ao se interarem de que o jovem que conheciam, pertencia a uma família tão poderosa. Numerosos peregrinos, em especial jovens e estudantes, vão ao túmulo de Pier Giorgio para solicitar favores e coragem para seguir seu exemplo. Em 1981, como última etapa do Processo Apostólico, foram exumados seus restos mortais, encontrando-se o corpo de Pier Giorgio intacto, com um sorriso iluminado.
O Papa João Paulo II, depois de ter visitado seu túmulo em Pollone, em 1989 disse: “quero render homenagem a um jovem que soube ser testemunho de Cristo com singular eficácia no nosso século. Eu também conheci, na minha juventude, a benéfica influência de seu exemplo, e quando estudava fiquei marcado pela força de seu exemplo cristão”.

domingo, 20 de novembro de 2011

Herdeiros da Vitória de Jesus


“Então o que está assentado no trono disse: “Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.” Novamente me disse: “Está pronto! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Começo e o Fim. A quem tem sede darei gratuitamente de beber da fonte da água viva. O vencedor herdará tudo isso; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho” (Ap 21, 5-7)

Quando você está tendo dificuldade de aceitar alguma situação de sua vida, lembre-se que pela agonia no Getsêmani, reconhecendo a fraqueza humana, Jesus venceu toda independência que o homem insiste em ter de Deus. Por sua obediência ao Pai, Jesus venceu toda desobediência humana iniciada com o pecado original.

Quando você se sentir vítima da opressão, seja como oprimido ou como opressor, lembre-se que pela sua entrega pacífica, Jesus venceu toda resistência humana, violência e opressão.

Quando você estiver diante da injustiça, lembre-se que pela sua submissão ao seu injusto julgamento, Jesus põe por terra a lei dos homens e toda autoridade humana.
Diante da mentira, lembre-se que Jesus, a Verdade, desmascara toda a mentira.

Quando você se sentir humilhado, lembre-se que por sua humilhação (julgamento, flagelação, coroação de espinhos, caminho até o Calvário e crucificação), Jesus venceu o a vaidade e o orgulho humanos e deu aos humilhados dignidade de filhos, daqueles que não se deixam derrotar porque sabem de que Rocha foram talhados.

Quando você se sentir tentado a murmurar, lembre-se que pelo seu silêncio, Jesus venceu a hipocrisia e a murmuração.

Se a sua vida está difícil, lembre-se que pelo seu esforço em cada momento de seu sofrimento para carregar a sua cruz até o fim, Jesus venceu o desânimo, a falta de esperança e a sensação de incapacidade de prosseguir.

Se você estiver se sentindo derrotado, lembre-se que ao levantar-se diante de cada queda, Jesus venceu a vergonha diante do fracasso.

Você se sente culpado, condenado, vítima de preconceito? Com o perdão dado por Ele na cruz, Jesus venceu toda culpa, condenação e preconceito. Além disso, na aspersão do seu sangue, nós somos libertos do mal e perdoados.

Você é vítima do ódio dirigido a você ou aquele que está dentro de você? Por seu amor, Jesus venceu todo o ódio.

Pela sua morte Jesus revogou a sentença pronunciada contra nós. Pelo seu sacrifício expiatório na cruz, Jesus venceu o pecado.

E por sua ressurreição, Jesus venceu a morte!

Você foi salvo pelo sangue do Cordeiro, derramado na cruz por cada um de nós. Você é filho amado do Pai, salvo por Jesus e curado pela ação do Espírito Santo. Você é vencedor com Jesus, nosso Rei, nosso Salvador!

Seja qual for o seu problema, Jesus e só Jesus é a salvação. Hoje, Jesus quer ser o seu refúgio, pela sua ação salvífica e libertadora, acolhendo-o e aliviando o seu coração, protegendo-o e fortalecendo-o, renovando sua fé e confiança pelo amor que Ele tem por você.


Cíntia Lugnani Amorim
Grupo de Oração Magnificat

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Santa Faustina do Santissimo Sacramento


MARIA FAUSTINA KOWALSKA escrevia em 1937 no seu Diário: “A glorificação da Tua misericórdia, ó Jesus, é a missão exclusiva da minha vida”.
Nasceu em Glogowiec, na Polônia central, no dia 25 de Agosto de 1905, de uma família camponesa de sólida formação cristã. Desde a infância sentiu a aspiração à vida consagrada, mas teve de esperar diversos anos antes de poder seguir a sua vocação. Em todo o caso, desde aquela época começou a percorrer a via da santidade. Mais tarde, recordava: “Desde a minha mais tenra idade desejei tornar-me uma grande santa”.Com a idade de 16 anos deixou a casa paterna e começou a trabalhar como doméstica. Na oração tomou depois a decisão de ingressar num convento.

Assim, em 1925, entrou na Congregação das Irmãs da Bem-aventurada Virgem Maria da Misericórdia, que se dedica à educação das jovens e à assistência das mulheres necessitadas de renovação espiritual. Ao concluir o noviciado, emitiu os votos religiosos que foram observados durante toda a sua vida, com prontidão e lealdade. Em diversas casas do Instituto, desempenhou de modo exemplar as funções de cozinheira, jardineira e porteira. Teve uma vida espiritual extraordinariamente rica de generosidade, de amor e de carismas que escondeu na humildade dos empenhos quotidianos.O Senhor escolheu esta Religiosa para se tornar apóstola da Sua misericórdia, a fim de aproximar mais de Deus os homens, segundo o expresso mandato de Jesus: “Os homens têm necessidade da minha misericórdia”. Em 1934, Irmã Maria Faustina ofereceu-se a Deus pelos pecadores, sobretudo por aqueles que tinham perdido a esperança na misericórdia divina. Nutriu uma fervorosa devoção à Eucaristia e à Mãe do Redentor, e amou intensamente a Igreja participando, no escondimento, na sua missão de salvação. Enriqueceu a sua vida consagrada e o seu apostolado, com o sofrimento do espírito e do coração. Consumada pela tuberculose, morreu santamente em Cracóvia no dia 5 de Outubro de 1938, com a idade de 33 anos.João Paulo II proclamou-a Beata no dia 18 de Abril de 1993; sucessivamente, a Congregação para as Causas dos Santos examinou com êxito positivo uma cura milagrosa atribuída à intercessão da Beata Maria Faustina, e no dia 20 de Dezembro de 1999 foi promulgado o Decreto sobre esse milagre.

Foi Canonizada em 30 de abril de 2000, pelo Papa João Paulo II, sendo agora invocada como Santa Maria Faustina do Santíssimo Sacramento.

"Secretária do Meu mais profundo mistério, deves saber que estás em exclusiva intimidade Comigo. A tua tarefa é escrever tudo que te dou a conhecer sobre a Minha misericórdia para o proveito das almas, que lendo estes escritos experimentarão consolo na alma e terão coragem de se aproximar de Mim. E, por isso, desejo que dediques todos os momentos livres a escrever" (Diário, 1693).

"Deus nunca força a nossa livre vontade. De nós depende se queremos aceitar a graça de Deus, ou não, se queremos colaborar com ela, ou desperdiçá-la" (Diário, 1107).

domingo, 13 de novembro de 2011

SANTIFICAI-VOS


JESUS CRISTO é o único mestre da verdade,
o único modelo, o único mediador da vida do PAI
.

São Francisco de Sales diz:
"Que são a vida dos Santos se não o Evangelho colocado em prática?"
Os Santos de Deus são aqueles heróis de JESUS CRISTO que, alcançando uma vitória sobre o demônio, o mundo e a carne, e praticando as virtudes em grau heróico, alcançaram a eterna bem-aventurança.
São modelos de vida em Cristo, e pelo seu testemunho são nossos intercessores junto a Deus.
O que fazer para participar dessa felicíssima glória na JERUSALÉM CELESTE?
Temos a Sagrada Escritura, os Mandamentos, os Sacramentos, a Doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana e os exemplos dos Santos.
Nenhuma pessoa humana chegou à eterna felicidade senão pela via da Cruz, e praticando as virtudes do Divino Mestre, da humildade, da paciência, da perseverança, mansidão, castidade, e um abrasado amor à Deus e ao próximo e uma rejeição ao mal e ao pecado.

"Santificai-vos pois amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós" (Josué 3:5)

A partir da próxima semana, publicaremos um pouco da história dos Santos mais conhecidos da igreja. Cada semana um, que deixou sua marca na história, vivendo fervorosamente a Palavra de Deus. Que eles nos sirvam de exemplo, para que também possamos alcançar a graça da Santidade.
Aguarde e confira.
Paz e Bem!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Efeitos da Renovação Carismática na Vida das Pessoas


São numerosos aqueles que, mesmo sem estarem comprometidos nesta forma de renovação, não puderam deixar de comentar a evidente mudança que se operou na vida dos que nela estão. Entre os frutos poderíamos mencionar uma nova relação pessoal (mas não individualista) com Jesus ressuscitado, nosso Senhor e Salvador, presente pelo seu Espírito. A experiência do Espírito Santo opera uma radical conversão interior e uma profunda transformação na vida de muitos. O Espírito Santo se manifesta na vontade de servir e de testemunhar, de pregar o Evangelho em palavras e ações, com aquela manifestação de poder que conduz à fé e a desperta. O poder do Espírito se manifesta exteriormente à Igreja e ao mundo nos diversos ministérios, e não é visto exclusivamente visando interiorização e santificação pessoal. A nova relação com Jesus através do Espírito leva muitas vezes à reconciliação de relações interpessoais e matrimoniais abaladas.

Apesar de seu caráter profundamente pessoal, esta nova relação com Cristo não é absolutamente coisa particular. Ao contrário, orienta para a comunidade, fomenta novo apreço pela presença de Maria em Pentecostes e por sua relação com a Igreja. Finalmente, a Renovação se caracteriza por um grande amor à Igreja, estimula e favorece uma leal adesão e obediência à sua estrutura interna, à sua vida sacramental e a seu magistério. A exemplo do movimento bíblico e litúrgico, a Renovação Carismática suscita aquele amor à Igreja que procura para ela uma renovação haurida na própria fonte de sua vida: a glória do Pai, a sabedoria do Filho e o poder do Espírito Santo.



Rogério Rosa
Presidente Conselho Estadual RCCMINAS

(Extraído do livro “Orientações Teológicas e Pastorais da RCC”)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Cerco de Jericó 07 à 13/11/2011




Na Igreja Nossa Senhora Aparecida. ( pracinha da escola Dom Pedro)
A partir das 19:30hrs

Temas:
Dia 07/11 - "A origem das famílias" Gen 1,1-26
Dia 08/11 - "Chamado de Deus para as famílias" Is 45
Dia 09/11 - "Reconstrução das famílias" Ag 1,4
Dia 10/11 - "Família lugar de benção de Deus" Sl 127
Dia 11/11 - "Hoje a Salvação entrou na sua casa" Lc 19
Dia 12/11 - "Eu em minha casa serviremos ao Senhor" Js 24,15
Dia 13/11 - Crê no Senhor Jesus e será Salvo Tu e tua Família" At 16,16

Participe conosco.
" COM FÉ E ORAÇÃO AS MURALHAS CAIRÃO"

domingo, 30 de outubro de 2011


Quando pensamos em ser santo ou santidade logo nos vem à mente feitos maravilhosos, lembramos de pessoas piedosas, mártires... Mas esquecemos que esta é nossa primeira vocação como cristãos – Bendito seja Deus... que ... nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos”(EFE 1,3-4); e que é por meio dela que Deus quer fazer aliança conosco ( GEN 17, 1-2).


O termo em hebraico qõdes ( santidade), provavelmente vem de qãdad ( cortar; em sentido cultural: ser afastado, separado do impuro, do profano e destinado para o serviço de Deus). Portanto santidade refere-se também a separação, opção, serviço e amar a um senhor e aqueles e aquilo que Ele ama.


Ser santo é um convite ao heroísmo visto que são santos seres dotados de inteligência e vontade, que permite por em pratica e realizar a sua união com Deus, de forma consciente e livre. Isso não é fácil, porque exige de nós perseverança em Deus continuamente. Todavia o Papa João Paulo II disse: “ Não tenhais medo da santidade, porque nela consiste a plena realização de toda a autêntica aspiração do coração humano” (LR, N.17, 7/4/96).

“Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito”(MAT 5,48). Aqueles que seguem a Jesus são chamados a um novo estilo de vida: a santidade. Trilhar para a santidade não é mudar a personalidade, nem mudar o jeito de ser; é apenas aperfeiçoar-se como cristão, como ser humano. São Paulo nos exorta: “Irmãos, cada um permaneça diante de Deus na condição em que estava quando Deus o chamou”(1 COR 7,24). Não é preciso deixar de fazer o que fazíamos, precisamos é buscar a santidade naquilo que fazemos.

Santa Tereza de Ávila afirma: “O demônio faz tudo para nos parecer um orgulho o querer imitar os santos”. A santidade ainda não é um fim, mas o meio de voltarmos a ser “imagem e semelhança’’ de Deus, conforme saímos de suas mãos. E a Palavra diz: “...porque sou Deus e não um homem, sou o Santo no meio de Ti...”(OSE 11,9). Sendo Deus santo e santidade voltar a ser a essência de quando Ele nos criou; o pecado não pode comungar com a busca da santidade. Deus amo o pecador, mas obomina o pecado.

E o que é pecado?

O catecismo da Igreja católica nos responde o seguinte:

“O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a consciência reta: é uma falta ao amor verdadeiro para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e ofende a solidariedade humana. Foi definido como ‘uma palavra, um ato ou um desejo contrário à lei eterna’.

O pecado é ofensa a Deus... O pecado ergue-se contra o amor de Deus por nós e desvia dele os nossos corações. Como o primeiro pecado, é uma desobediência, uma revolta contra Deus, por vontade de tornar-se ‘como deuses’, conhecendo e determinando o bem e o mal. O pecado é portanto, ‘amor de si mesmo até o desprezo de Deus’. Por exaltação orgulhosa de si, o pecado é diametralmente contrario à obediência de Jesus, que realiza a salvação.” (CIC 1857-58)

Quando pecamos comentemos o primeiro pecado de nossos pais, Adão e Eva: a soberba. Tornamos-nos deus de nós mesmos. E a nossa santidade, a nossa busca de ver a Deus no nosso dia a dia vai indo embora sendo que a Sagrada Escritura deixa claro: “Procurai... a santidade, sem a qual ninguém pode ver o Senhor”(HEB 12,14). E como disse o Papa Paulo VI: “O cristão orgulhoso (soberbo) é uma contradição”.
Viver a Lei de Deus (os mandamentos) e aceitar com paciência, fé e resignação tudo o que Deus permite que aconteça conosco em nossa vida é o que constitui nossa santificação. Porém, não existe santificação sem amor. Amor a si mesmo, ao outro e a Deus. Deus nos ama muito “Ou imaginais que em vão diz a Escritura: Sois amados até o ciúme pelo espírito que habita em vós?”(TIA 4,5). E podemos responder a este amor com as mesmas palavras da Sagrada Escritura: “Amarei o Senhor, meu Deus, de todo o meu coração, de toda a minha alma e de todas as minhas forças”(DEUT 6,5).

Que o amor que Deus tem por nós e que o resposta de amor que damos a Ele nos faça prosseguir neste estilo de vida: A Santidade. E que nosso lema de existência seja como o se São Domingos Sávio, aluno de D. Bosco que morreu aos 15 anos: “Se eu não for santo, minha vida não valeu nada”.

sábado, 29 de outubro de 2011

VOCÊ É UM PLANO DE DEUS


“Foi-me dirigida nestes termos a palavra do Senhor: Antes que no seio materno fosses formado, eu já te conhecia; antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado e te havia designado profeta das nações.” Jr 1, 4-5

Quando Deus nos criou, Ele nos deu também um plano de amor para a nossa vida. Cada um de nós é um plano de Deus. Se este plano que Deus tem para a sua vida não for realizado por você, ninguém mais vai realizá-lo, porque ele é seu, é único, é intransferível.
Deus nos chama para viver a nossa vida dentro de seu plano de amor. Às vezes, Ele nos pede coisas que vão além das nossas capacidades humanas. O plano de amor de Deus para alguns envolve viver com familiares difíceis ou enfrentar dificuldades na área da saúde, das finanças, dos relacionamentos, mas é através desse plano de amor que Deus vai nos levar à salvação, nossa e das pessoas que nos cercam. Na verdade, de todos nós Deus pede coisas que vão além de nossas forças: amar os inimigos, abençoar os que nos maldizem, perdoar quem nos ofende e muitas outras coisas difíceis de realizar.
Por que o Senhor nos pede coisas que humanamente não podemos realizar? Jesus disse aos apóstolos: “Se eu não for não virá sobre vós o Espírito Santo.”(cf Jo 16,7) Nossa capacidade para realizar coisas difíceis vem de Deus, vem do Espírito Santo, a Força do Alto que Deus nos envia.
Quando o Senhor pediu a Maria para ser a mãe do Messias, isso parecia impossível e ela disse: “Como isso será possível?” O Anjo respondeu: “Não temas. Isso se fará pelo poder do Espírito Santo.” (cf Lc 1, 35)
O segredo é ter comunhão contínua, constante com o Espírito Santo e tudo o que parece impossível se tornará possível.
São Tomás Aquino nos ensina que para cada novo chamamento de Deus, uma porção nova do Espírito nos é dada. Quando o Espírito Santo gerou Jesus no ventre de Maria, Ele a cobriu com sua sombra e deu a ela uma nova unção para que pudesse cumprir com seu papel de mãe do Salvador. Essa unção veio a Maria porque ela rendeu-se à vontade de Deus: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc1, 38)
Quando de todo coração nós nos rendemos à vontade de Deus, vem a unção para que possamos cumprir com sua vontade. “Quanto a vós, a unção que dele recebestes permanece em vós. E não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, assim ela é verdadeira e não mentira.” I Jo 2, 27.
Com essa certeza de que o Espírito Santo nos capacita a cumprirmos o plano de Deus para a nossa vida, podemos ir com alegria viver o nosso chamado. Não estamos sozinhos, Deus mesmo nos assiste com a sua graça.

Maria Beatriz Spier Vargas
Secretária-geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A nossa realidade é Deus


Caríssimos, não vos perturbeis no fogo da provação, como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária. Pelo contrário, alegrai-vos em ser participantes dos sofrimentos de Cristo, para que vos possais alegrar e exultar no dia em que for manifestada sua glória. Que ninguém de vós sofra como homicida , ou ladrão, ou difamador, ou cobiçador do alheio. Se, porém, padecer como cristão, não se envergonhe; pelo contrário, glorifique a Deus por ter este nome. Assim, aqueles que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem as suas almas ao Criador fiel, praticando o bem.” (I Pe 4, 12-13.15-16.19)
Deus Pai nos escolheu em Jesus Cristo antes da criação do mundo e nos selou com o Espírito Santo para podermos viver como filhos seus e fazer resplandecer a sua graça que nos foi concedida por Ele no Bem-Amado.(cf Ef 1). Portanto, a nossa vida é Ele, a nossa realidade é Ele. Não são as circunstâncias da nossa vida, não são a nossa família, ou a nossa profissão, ou as coisas que temos que determinam quem nós somos. Independentemente do que está à nossa volta, do que os outros nos dizem ou das coisas que nos acontecem, nós somos filhos e filhas de Deus, escolhidos pelo Pai, resgatados pelo sangue de Jesus e capacitados pelo Espírito Santo para vivermos a nossa vida dando testemunho de que somos filhos.
Tudo na nossa vida vai passar, a não ser pelo amor que recebemos e o amor que damos o resto é tudo passageiro. Só o amor não passa porque o amor vem de Deus e nós somos dele. Tudo na nossa vida pode mudar, só Deus não muda, Ele é estável, seu amor é sempre igual. Podemos perder tudo, mas não a Ele, Ele é para sempre, Ele é o nosso bem, a nossa riqueza, a nossa única certeza. Diante das dificuldades, dores, sofrimentos e perdas que invariavelmente um dia batem à nossa porta, é bom lembrar: a nossa realidade é Deus, não o que nos acontece.
Diante do sofrimento eminente Jesus disse: “Pai, se for possível afasta de mim este cálice”. Mas, logo em seguida falou: “Contudo não se faça a minha vontade e sim a tua.” Aceitando o que lhe vinha do pai Ele carregou seu calvário até o fim, até poder dizer “Tudo está consumado”. Recentemente, uma pessoa conhecida perdeu o filho jovem em circunstâncias trágicas e ela disse que lembrar de como Jesus aceitou o sofrimento a estava ajudando a carregar o seu. Dizia ainda ter aprendido que é preciso olhar para além do sofrimento e fixar os olhos em Deus. Alguém lhe falou de uma cruz feita com um buraco no meio, para nos lembrar de olhar para além da cruz, como Jesus fez, olhar para o amor de Deus, e não mergulhar no desespero e na dor da perda. Olhar para além da cruz é confiar no amor do Pai e na sua misericórdia, é confiar na sua promessa de que o Espírito Santo estaria eternamente conosco para nos consolar e nos ajudar a bem viver a nossa vida. Quem sofre em Deus, como cristão, fazendo o bem, sempre é consolado. Quem sofre fixando-se na dor e não no amor, conhece o desespero.
Que o Deus da paz conceda a sua paz, que é dinâmica, que realiza coisas nas nossas vidas, a sua paz que tem o poder de curar, para todos o que sofrem, os que estão doentes, os que perderam entes queridos e lhes dê também a capacidade de entender que o seu sofrimento não é vergonha, não é opróbrio, e sim uma oportunidade de testemunhar que são filhos, filhas de Deus.


Maria Beatriz Spier Vargas
Secretária-geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS DE JESUS CRISTO AO ENCONTRO DO PRÓXIMO

Toda vez que recebemos uma boa notícia, não vemos a hora de partilhar com um parente, o melhor amigo, alguém que amamos, etc. Não encontramos limites para tal, seja pelos meios de comunicação ou pessoalmente queremos levar a notícia.. E, partindo desse pressuposto, iremos meditar a importância de sermos discípulos e missionários d'Aquele que nos envia para a missão e transmite a boa Notícia.
Os bispos reunidos em aparecida-SP no ano de 2007, em ocasião da V Conferência Geral de Episcopado Latino-Americano e do Caribe, já nos alertava que: " A missão não se limita a um programa ou projeto, mas é compartilhar a experiência do acontecimento do encontro com Cristo, testemunhá-lo e anuncia-lo de pessoa( DAp 145, p. 78). E, ainda acrescenta que: " Necessitamos sair ao encontro das pessoas, famílias(...) para lhes comunicar e compartilhar o dom do encontro com Cristo, que preenche nossas vidas de sentido, de verdade e de amor, de alegria e de esperança." (DAp 548, p.243)
A Igreja está nos convocando para irmos ao encontro do outro e, levar a experiência da Boa Nova do Reino, assim como Jesus fez. a Palavra de Deus nos relata várias situações em que Jesus foi ao encontro do próximo, nos ensinando qual caminho que também devemos seguir. Visitou Zaqueu(LC. 19, 1-10), Lazaro (Jo 12, 2) e tantos outros. O objetivo de Jesus era escutar as pessoas e, ao mesmo tempo, pregar o Evangelho. Esses exemplos nos mostram que discípulo não sai para falar de si, mas compartilha daquilo que o levou a estar ali.
A missão está bem próxima de nós, ou seja, estamos refletindo o sentindo de sermos missionários em nossa realidade local. Somos missionários, na medida em que compreendemos o que é missão, e nos colocarmos em disposição de discípulos enviados pelo Senhor. E, isto nós fazemos a partir do momento em que assumimos nossa missão de cristão batizados. Mas é necessário entender que, antes de ser missionário, o evangelizador precisa ser discípulo, e este não deve medir esforços para o discipulado, é despojar-se de si mesmo.
Ser discípulo e missionário é receber um grande um grande dom de Deus. O Senhor confia em nós a oportunidade de semear a sua Palavra no meio do povo, que por vezes se encontra em situações de opressão, sofrimento e cansaço espiritual. O missionário é convidado a levar uma palavra de esperança a essas pessoas, ajudá as a ter uma busca autentica no Senhor á luz do Evangelho e na celebração dos Sacramentos.
Na certeza de que Jesus não nos abandona e prossegue conosco nesta jornada missionária "Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo"(Mt 28,20), possamos irradiar em nossas faces a alegria de evangelizar, conforme o Documento de Aparecida salienta "(...) façamos tudo isso com ímpeto interior que ninguém e nada seja capaz de extinguir. Seja essa a maior alegria de nossas vidas dedicadas." (DAp 5552. p. 246)
Sigamos o exemplo daquela que foi discípula e missionaria do Mestre, Maria, que "acolheu e conservou a Palavra de Deus em seu coração" (Lc 2, 19), para assim também nós ficarmos atentos à voz de Jesus.



Rovilson Ângelo da Silva
Seminarista estudante do 1° ano de Teologia

sexta-feira, 24 de junho de 2011

A importância do Louvor


A mais bela oração é a de louvar a Deus, pelo que Ele é; sua grandeza infinita, seu poder absoluto e seu amor sem limites. A Igreja nos ensina que na eternidade louvaremos a Deus sem cessar. Santo Inácio de Loyola ensinou que este será o gozo da nossa alma. Então , a vida eterna consiste em “conhecer” e “louvar” a Deus.

Não é possível louvar a Deus sem conhece-Lo, Mas este conhecimento de Deus não é apenas teológico, intelectual, mas principalmente pela comunhão e participação de sua vida divina.

Ao contemplar a grandeza ou a beleza de suas obras, todas feitas para nós, com amor, sabedoria e perfeição, nosso coração exulta e nossos lábios devem cantar como o salmista. Os 150 salmos são a expressão de um coração apaixonado pelo seu Deus, e que exprime em prosas, versos, canções, gritos e júbilo, toda a sua alegria e todo o seu amor ao criador, e nele se abandona na alegria e na dor.

Assim o louvor é a expressão primeira e necessária de todo aquele que crê e que ama a deus. O salmista quer que tudo e todos, sem cessar, em todo o tempo e lugar, cantem as glorias do Senhor. O último dos salmos expressa essa “explosão” de louvor:

“Louvai o Senhor em seu santuário,

Louvai em seu majestoso firmamento.

Louvai-o por suas obras maravilhosas,

Louvai-o por sua majestade infinita.

Louvai-o ao som da trombeta,

Louvai-o com a lira e a cítara.

Louvai-o com tímpano e danças,

Louvai-o com a harpa e a flauta.

Louvai-o com símbolos sonoros,

Louvai-o com símbolos retumbantes.

Tudo o que respira louve o Senhor” (Sl 150)

È maravilhoso esse “tudo o que respira louve o Senhor!”

Santo Agostinho dizia que: “ Nossa meditação é uma espécie de treino no louvor do Senhor. Se a felicidade da vida futura consiste em louvar a Deus, como poderemos louva-lo se não fomos treinados? Louva e bendiz ao Senhor todos e em cada um dos teus dias para que quando venha esse dia sem fim, possas passar de um louvor ao outro sem esforço.”

Como não podemos passar o dia em louvor, apenas com os lábios, por causa das atividades, Deus nos deu uma outra maneira de louva-lo: cumprindo bem a sua vontade em tudo o que devemos fazer. Assim tudo será dirigido para a Sua glória.

“Tudo o que fizeres, faze-o bem e terás louvado a Deus” (Sto Agostinho). De nada vale louvar a Deus com os lábios e ser um preguiçoso, relapso nos serviços do seu estado, ou displicente na sua profissão. Pouco vale louvar a Deus com os lábios se não o louvar com a vida.
Prof. Felipe Aquino

quinta-feira, 23 de junho de 2011



O
nome vem do latim e significa Corpo de Cristo. A festa de Corpus
Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia
- o sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.

Acontece
numa quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição
deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele
mandou que celebrassem sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que
se transformariam em seu Corpo e Sangue.

"O que come
a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei
no último dia.

Porque a
minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente
bebida.

O que come
a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come
deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).

Através
da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se
faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu
amor e se entrega por nós.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Dê a Nossa Senhora a chave de sua casa

No sonho de Dom Bosco, o Papa fazia com que a barca da Igreja chegasse entre as duas colunas: Maria e a Eucaristia. É preciso consagrar a nossa família e a nossa casa àqueles que são os seus verdadeiros donos. Se você ainda não deu a eles o direito de serem os donos do seu lar, está na hora de fazê-lo! Se as coisas andam erradas, certamente é porque você ainda insiste em ser o dono da sua casa.

Quem somos nós para solucionar alguma coisa!

É preciso dar a Nossa Senhora a chave da nossa casa, e fazer com que ela seja a dona. Precisamos consagrar a nossa casa a ela. Não precisa ficar com medo! A primeira coisa que a Virgem Maria vai fazer quando você a constituir dona da sua casa é entronizar Jesus nela. "Entronizar" quer dizer "colocar no trono". Ela vai sentar-se no trono da sua casa e ficará ao lado de Jesus, humilde, olhando para Ele, para nós, para a nossa casa, apontando para Jesus, apresentando-Lhe nossos problemas e as dificuldades.

Há quem diga que estamos idolatrando Nossa Senhora. Não se trata de idolatria. Ela é dona e rainha mesmo, mas sabe qual é o lugar dela. Ela não vai tirar o lugar de Cristo. Ao contrário, irá devolver a Jesus o lugar que Ele não está tendo em nossa casa. Está na hora de consagrar a nossa casa a Virgem Maria. Tenha certeza de que, consagrando-a a ela, a nossa casa será consagrado a Jesus, o Senhor.


                                                                                                                                  
Monsenhor Jonas Abib                                                                                       

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Pentecostes 2011- 12/06

"Acada um é dada a manifestação do Espirito em vista do bem de todos"  1 Cor 12,7












Eu lançarei as redes


“Quando Jesus acabou de falar, disse a Simão: “Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar. Simão respondeu-lhe: Mestre trabalhamos a noite inteira e nada apanhamos; mas por causa de Tua Palavra lançarei a rede. “Feito isso, apanharam peixes em tanta quantidade que a rede se lhe rompia.”
Lucas 5,4-6


Os verdadeiros servos de Deus são verdadeiros amigos.
Estes vivem de forma a agradar a Deus, amando com a alma, com o coração, um amor que gera compromisso.
Jesus ama a todos. Mas nem todos aceitam seu chamado. Então cabe a nós, avançar para águas mais profundas, sem medo, e arrebanhar almas sedentas do amor de Deus.
Queridos servos do Senhor: Quantas vezes pensamos que não conseguiremos ir um pouco mais além! Quantas vezes nos sentimos abatidos e desanimados!
Quantos momentos na vida da gente que dizemos: não vou agüentar!
Quando isso acontece, Deus lança a rede sobre você e te acolhe, e te enche de coragem com suas palavras, com se ânimo, com sua alegria, e aí então lançamos as redes. E; ao lançarmos as redes, podemos perceber, quantas pessoas estavam esperando esse chamado! Quantas pessoas estão no fundo do poço, pra “baixo”, esperando a rede ser lançada, esperando algo em que possa se apoiar...
Querido servo! Querido amado do Senhor! Seja sempre o servo que lança a rede! E lançar as redes é ficar constantemente ligado em Cristo Jesus.
Dentro de nosso coração há uma fonte, uma fonte de água pura e cristalina, de água abundante, para quem tem sede de amor, de carinho, de força, de apoio, de direção...
Então ajude, apóie, converse, estenda as mãos, ouça, oriente.
Seja realmente um pescador!
Fixe seu olhar no horizonte, certo da missão que tens a cumprir, e seguindo os passos do Senhor, jogue as redes...