sexta-feira, 24 de junho de 2011

A importância do Louvor


A mais bela oração é a de louvar a Deus, pelo que Ele é; sua grandeza infinita, seu poder absoluto e seu amor sem limites. A Igreja nos ensina que na eternidade louvaremos a Deus sem cessar. Santo Inácio de Loyola ensinou que este será o gozo da nossa alma. Então , a vida eterna consiste em “conhecer” e “louvar” a Deus.

Não é possível louvar a Deus sem conhece-Lo, Mas este conhecimento de Deus não é apenas teológico, intelectual, mas principalmente pela comunhão e participação de sua vida divina.

Ao contemplar a grandeza ou a beleza de suas obras, todas feitas para nós, com amor, sabedoria e perfeição, nosso coração exulta e nossos lábios devem cantar como o salmista. Os 150 salmos são a expressão de um coração apaixonado pelo seu Deus, e que exprime em prosas, versos, canções, gritos e júbilo, toda a sua alegria e todo o seu amor ao criador, e nele se abandona na alegria e na dor.

Assim o louvor é a expressão primeira e necessária de todo aquele que crê e que ama a deus. O salmista quer que tudo e todos, sem cessar, em todo o tempo e lugar, cantem as glorias do Senhor. O último dos salmos expressa essa “explosão” de louvor:

“Louvai o Senhor em seu santuário,

Louvai em seu majestoso firmamento.

Louvai-o por suas obras maravilhosas,

Louvai-o por sua majestade infinita.

Louvai-o ao som da trombeta,

Louvai-o com a lira e a cítara.

Louvai-o com tímpano e danças,

Louvai-o com a harpa e a flauta.

Louvai-o com símbolos sonoros,

Louvai-o com símbolos retumbantes.

Tudo o que respira louve o Senhor” (Sl 150)

È maravilhoso esse “tudo o que respira louve o Senhor!”

Santo Agostinho dizia que: “ Nossa meditação é uma espécie de treino no louvor do Senhor. Se a felicidade da vida futura consiste em louvar a Deus, como poderemos louva-lo se não fomos treinados? Louva e bendiz ao Senhor todos e em cada um dos teus dias para que quando venha esse dia sem fim, possas passar de um louvor ao outro sem esforço.”

Como não podemos passar o dia em louvor, apenas com os lábios, por causa das atividades, Deus nos deu uma outra maneira de louva-lo: cumprindo bem a sua vontade em tudo o que devemos fazer. Assim tudo será dirigido para a Sua glória.

“Tudo o que fizeres, faze-o bem e terás louvado a Deus” (Sto Agostinho). De nada vale louvar a Deus com os lábios e ser um preguiçoso, relapso nos serviços do seu estado, ou displicente na sua profissão. Pouco vale louvar a Deus com os lábios se não o louvar com a vida.
Prof. Felipe Aquino

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